Mogherini assinalou que entre as vítimas estão mulheres e crianças, além de jornalistas, pelo que considerou que aquele “ato de violência é também claramente um ataque contra a liberdade de expressão e a democracia no Afeganistão”, segundo um comunicado.
No edifício alvo do atentado funcionava um centro cultural da minoria xiita, uma mesquita, uma escola de estudos islâmicos e os escritórios de uma agência de notícias.
“A União Europeia continuará a apoiar as autoridades e o povo afegão na luta contra o terrorismo e nos seus esforços para construir um futuro pacífico e próspero para todos os cidadãos do Afeganistão”, disse Mogherini, que expressou em nome da UE “profundas condolências” às famílias enlutadas e desejou uma pronta recuperação aos feridos.
A capital afegã tem sido alvo este ano de graves atentados.
No final de maio, Cabul registou o pior atentado no país desde 2001, quando um camião carregado de explosivos causou 150 mortos e mais de 300 feridos.
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