“Praticamente todo o comércio de bens entre a UE e o México será agora isento de taxas, incluindo o setor agrícola. Os procedimentos aduaneiros mais simples beneficiarão ainda mais a indústria da UE, incluindo em setores como os produtos farmacêuticos, as máquinas e os equipamentos de transporte”, lê-se no comunicado do executivo comunitário.
O acordo estabelece também “regras progressivas sobre desenvolvimento sustentável”, com as duas partes a comprometerem-se a “implementar efetivamente as suas obrigações” no âmbito do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
“Será também o primeiro acordo comercial da UE a combater a corrupção nos setores privado e público”, lê-se na informação.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, comentou que o acordo de hoje foi firmado entre parceiros “dispostos a discutir, a defender os seus interesses enquanto, ao mesmo tempo, querem comprometer-se a atender às expectativas de cada um”.
O México entrou assim para uma lista que inclui Canadá, Japão e Singapura, recordou Juncker.
Para a comissária responsável pelo Comércio, Cecilia Malmström, este é um “novo capítulo numa relação longa e frutífera” que dá um grande alento ao comércio e à criação de empregos.
“O acordo de hoje também envia uma mensagem forte aos outros parceiros de que é possível modernizar as relações comerciais existentes quando ambos os parceiros partilham uma crença clara sobre os méritos de um comércio aberto, livre e justo”, considerou.
Por seu lado o comissário da Agricultura, Phil Hogan, notou que o acordo é “muito positivo” para o setor agroalimentar dos 28, ao criar novas oportunidades de exportação.
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