Na sequência da saída do Reino Unido da UE e após dois meses de negociações, “as três partes assinaram ontem [terça-feira] um acordo, permitindo a gestão conjunta das seguintes unidades populacionais: bacalhau, arinca, escamudo, badejo, solha e arenque”, segundo um comunicado da Comissão Europeia.
O acordo resultou em reduções de quotas em 2021 para o escamudo (-25%), solha (-2,3%) e arenque (-7,4%), mas aumentos na arinca (20%) e badejo (19%).
Relativamente aos ‘stocks’ de bacalhau do Mar do Norte, Skagerrak e do Canal da Mancha oriental, o total admissível de capturas (TAC) foi reduzido em 10% para 2021.
As partes concordaram em continuar a aplicar uma série de medidas adicionais, para proteger o bacalhau adulto e juvenil, incluindo o encerramento de áreas.
Paralelamente a este acordo tripartido, a UE e a Noruega concluíram hoje consultas bilaterais para as unidades populacionais partilhadas no Mar do Norte, Skagerrak e respetivas trocas de quotas.
O acordo trilateral entre a UE, o Reino Unido e a Noruega sobre as possibilidades de pesca assinado ontem, estabelece o total admissível de capturas e a partilha de quotas cobrindo mais de 636.000 toneladas de peixe.
Em paralelo, a UE e a Noruega concluíram um acordo bilateral que inclui 10.274 toneladas de bacalhau do Ártico para a UE e 37.500 toneladas de verdinho para a Noruega, entre outras espécies.
Com estes acordos, podem ser retomadas as operações de pesca em águas norueguesas pelos navios da UE.
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