Em comunicado, o Conselho da UE explica que “prolongou o mandato da missão até 18 de maio de 2024”, quando o atual terminaria dentro de dois meses.

Ao mesmo tempo, a estrutura “decidiu alargar o âmbito do mandato da missão militar da UE que contribui para a formação das Forças Armadas do Mali”, passando a prever também “assistência militar à Força Conjunta do G5 Sahel e às forças armadas nacionais nos países do G5 Sahel através de aconselhamento militar, formação e orientação”.

Para tal, o orçamento alocado passou a ser de 133,7 milhões de euros para um período de quatro anos, adianta o Conselho.

A comandar a missão está o brigadeiro-general João Boga Ribeiro, um português que assumiu funções em dezembro de 2019.

A missão em causa foi estabelecida em 2013 e está sediada na capital do Mali, Bamako.

Com esta iniciativa militar, a UE pretende contribuir para a segurança e o desenvolvimento da região do Sahel.

Desde 2012, o Mali tem sido confrontado com os ataques de grupos ‘jihadistas’, bem como com a violência intercomunitária que já provocou milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados.