"Vamos ponderar todas as situações viáveis para que [o corte da água na União Zoófila] não aconteça. Inclusivamente avaliar a possibilidade de ter a isenção de alguma taxa", revelou à agência Lusa a Provedora dos Animais de Lisboa, Marisa Quaresma dos Reis.

Em causa está o pedido de donativos da União Zoófila na sua página oficial no ‘Facebook’ por não conseguir pagar uma fatura da água no valor de 2.450,10 euros e, por isso, correr o risco de ver a água cortada.

A União Zoófila esclareceu que, do montante total, 1.140,59 euros devem ser pagos à Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL) e o resto - 1.309,51 euros – à Câmara Municipal de Lisboa.

Na publicação, a associação de animais afirmou que "não pagará a conta hoje" e "não o fará porque não tem dinheiro".

"Vamos ver se é realmente possível pedir uma isenção ou isenção parcial dos valores", referiu Marisa Quaresma dos Reis, elencando que vão ser analisados "os enquadramentos possíveis para que esta situação não se volte a repetir".

"A União Zoófila faz um serviço público e isso tem de ser considerado pela Câmara Municipal de Lisboa", rematou.

Na página do ‘Facebook’, a associação de animais considerou que "presta um serviço a Lisboa”, mas, apesar disso, “paga à Câmara Municipal de Lisboa pelo serviço que lhe presta".

A União Zoófila “espera que a água não seja cortada", porque, apesar de a fatura não ser paga hoje, acredita que a dívida esteja saldada até ao final da semana com ajuda de donativos.

A Lusa tentou contactar sem sucesso a EPAL e questionou a autarquia, mas não ainda não obteve resposta.