Pode candidatar-se, até 29 de fevereiro, ao programa de atribuição de bolsas para refugiados quem estiver "em situação de emergência humanitária, com documento que comprove a situação", pode ler-se no site da Universidade Católica.

Além deste documento, os candidatos têm ainda que apresentar:

- Documento de identificação;

- Certificado de conclusão do ensino secundário e exames finais, traduzido em língua portuguesa ou inglesa;

Curriculum Vitae;

- Carta de motivação em português ou em inglês;

- Caso já tenha frequentado o ensino superior: certidão de unidades curriculares realizadas, traduzida para português e inglês.

As candidaturas podem ser tanto a licenciatura, como a mestrado, e pode-se escolher um dos polos da Universidade Católica: Lisboa, Porto, Braga e Viseu. Apenas a candidatura à Universidade de Medicina deve ser feita num link diferente.

No anuncio a Universidade acrescenta que os resultados serão conhecidos a 11 de abril. E acrescenta que o "programa surge no âmbito do esforço nacional de acolhimento e integração dos refugiados e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelas Nações Unidas. "A Iniciativa de Apoio a Estudantes Refugiados foi reconhecida como uma Boa Prática pelo Global Compact on Refugees."

Desde o final de 2015 que Portugal acolheu 72.000 refugiados, sabendo que no ano 2022 os imigrantes foram responsáveis por um saldo positivo de 1604,2 milhões de euros da Segurança Social. E que, graças aos imigrantes a população residente em Portugal aumentou. Mais 46.249 pessoas passaram a residir em Portugal em 2022, num ano em que pela sexta vez consecutiva o saldo migratório se manteve positivo e o número de nascimentos aumentou 5,1% face a 2021.