De acordo com uma nota de imprensa, trata-se de uma resina biocerâmica sensível à luz, de base aquosa, para técnicas de fabrico aditivo, que permite economia de tempo e meios na conceção de peças.
“Já foi submetido um pedido de patente nacional no sentido da proteção dos resultados de investigação e desenvolvimento conseguidos pela equipa de investigadores”, informa a Universidade de Aveiro.
A invenção “consiste numa composição aquosa fotocurável (endurece por efeito da luz) à base de água e permite o fabrico de dispositivos biomédicos de alta complexidade geométrica e fidelidade de forma”.
A utilização apontada compreende “substitutos ósseos biocompatíveis e customizados, que são gradualmente absorvidos pelo corpo humano, dando origem a novo osso”.
Segundo Simão Santos, estudante do Programa Doutoral em Engenharia de Materiais da UA, o novo material destaca-se “pelo seu reduzido teor de orgânicos voláteis e elevada quantidade de partículas cerâmicas”.
“Esta resina apresenta como vantagem reduzir a extensa etapa de pós-processamento térmico das peças impressas, para além de possibilitar um processo mais sustentável e ecologicamente responsável”, acrescenta.
Além de Simão Santos, fazem parte do grupo de investigação Manuel Alves, Georgina Miranda e Susana Olhero, do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica (DEMaC).
A Universidade está a desenvolver contactos com operadores do mercado, para o desenvolvimento e a transferência de conhecimento e da tecnologia.
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