A UP registou também o maior número de candidatos em primeira opção por vaga disponibilizada no concurso nacional de acesso ao ensino superior deste ano, pois por cada uma das suas 4.160 vagas, houve 1,9 candidatos que colocaram a UP como primeira opção para frequentar o ensino superior, ou seja, a UP teve quase o dobro dos candidatos às vagas disponíveis.
"É uma distinção que muito honra a instituição. A procura ser quase duas vezes maior do que a oferta é uma prova clara de que os jovens candidatos e as suas famílias reconhecem que um diploma da UP é um valioso atestado de competências para entrar na vida profissional, uma grande mais-valia no mercado de trabalho nacional e internacional", avançou hoje à agência Lusa o reitor da UP, Sebastião Feyo de Azevedo.
Para Sebastião Feyo de Azevedo, estes resultados explicam-se com o facto de a UP se ter vindo a distinguir pela reputação de "excelência" que construiu e consolidou ao longo dos últimos anos, tanto a nível nacional, como internacional, "fruto da qualidade que a sociedade, as empresas e as instituições em geral" perceberam existir no trabalho desenvolvido pela universidade a "todos os níveis da sua missão de educação, de investigação e de prestação de serviços".
A UP registou, globalmente, as mais altas notas de entrada no ensino superior. "São da Universidade do Porto quatro dos seis cursos com as mais altas médias de entrada do País, ou num universo mais alargado, nove dos 25 cursos (36%), com as notas mais elevadas".
Os quatro cursos da UP que estão no 'top' seis são Engenharia e Gestão Industrial, da Faculdade de Engenharia (184,8 valores o último candidato), Medicina, na Faculdade de Medicina (184 valores), Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (182,5 valores), e o curso de Bioengenharia da Faculdade de Engenharia (182 valores).
"Estes indicadores são bem demonstrativos de que a Universidade do Porto se destaca não só pela quantidade, mas também pela excecional qualidade dos candidatos que conseguiu atrair ao concurso nacional de acesso ao ensino superior 2016", acrescenta o reitor, sublinhando que estes dados são "mais do que uma honra", são um "desafio" para se continuar a trabalhar na melhoria contínua da instituição de forma a corresponder às expectativas dos estudantes e sociedade em geral.
Em entrevista à agência Lusa, Sebastião Feyo de Azevedo adiantou que, no próximo dia 15, vai ser realizada uma cerimónia de acolhimento, na praça Gomes Teixeira, aos novos estudantes portugueses e aos cerca de dois mil novos estudantes internacionais, como forma de os integrar não só na universidade como na cidade do Porto.
Os novos estudantes vão ser recebidos em plena Baixa da cidade, numa sessão de boas vindas com intervenções do reitor, do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, e do presidente da Federação Académica do Porto, Daniel Freitas.
"É uma festa que visa promover a integração dos estudantes (...) com um roteiro cultural gratuito", explicou o reitor, referindo que, durante dois dias, os alunos vão poder visitar, por exemplo, a Torre dos Clérigos, a Casa da Música, o Museu Nacional Soares dos Reis, os jardins de Serralves, o Rivoli.
Comentários