A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, assinou esta semana o despacho que autoriza a vacinação gratuita para todas as pessoas com 60 anos ou mais, bem como para outros grupos prioritários identificados pela Direção-Geral de Saúde.
A campanha de vacinação começa na segunda quinzena de setembro e os utentes elegíveis (sejam os que tenham mais de 60 anos ou os de outras faixas etárias) poderão ser vacinados simultaneamente contra a covid-19 e contra a gripe sazonal.
“Queremos proteger o mais possível as pessoas no próximo inverno, aumentando em praticamente 30% a abrangência desta vacina gratuita”, explicou à Lusa Margarida Tavares.
De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde hoje divulgado, esta medida “garantirá uma maior equidade no acesso (às vacinas), permitindo proteger ainda mais pessoas”.
Margarida Tavares diz que as contas finais desta nova medida ainda não podem ser feitas, até porque as compras ainda não foram terminadas, mas estima o custo final em 20 a 25 milhões de euros apenas com as vacinas, sem contar com os custos de logística.
“É um investimento muito significativo de todos nós. (…) Mas é um investimento muito valioso. Mas é uma decisão que se toma com muito gosto, pelas vantagens que implica. Por isso, apelamos a que haja uma grande mobilização”, disse a secretária de Estado, lembrando que esta medida também irá diminuir a circulação de vírus e assim proteger o Serviço Nacional de Saúde.
“A gripe é uma doença viral aguda das vias respiratórias, que pode ter particular gravidade nas pessoas idosas ou com doenças crónicas”, avisa o ministério.
O Ministério da Saúde recorda que, no passado inverno, Portugal voltou a ultrapassar a meta de 75% da cobertura vacinal contra a gripe sazonal proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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