O evento é promovido pela Junta de Freguesia de Válega, que a descreve como "uma iniciativa original e muito divertida, que é única no país".

A corrida marca as comemorações da elevação de Válega a vila e, entre as 15:00 e as 18:00, contará com 10 camas movimentadas com recurso apenas à força física dos quatro membros de cada equipa, que, em caso de predominância masculina, será penalizada em 30 ou 60 segundos.

Augusto Pinho integra a organização do evento e explicou à Lusa que o incentivo deste ano a uma maior participação feminina cumpre dois objetivos: "estimular a participação das mulheres, porque há aquela ideia de que os homens têm mais força física", e assegurar um maior envolvimento da comunidade, "porque, trazendo pessoas novas para a corrida, a tradição poderá prolongar-se por mais tempo".

No caso de a equipa ser constituída unicamente por mulheres, contudo, "não será aplicada qualquer penalização".

O regulamento da iniciativa estipula que os concorrentes terão que "vestir-se a rigor, com pijama, camisa de noite ou ‘babydoll’" e que as camas obedecem a requisitos específicos: têm de conter "colchão, duas almofadas, lençóis e coberta".

As camas podem, no entanto, ser decoradas "de forma livre e ter iluminação própria", até porque será atribuído um prémio ao leito mais inovador.

Além da corrida em contrarrelógio e de uma demonstração de dança, o evento também prevê uma prova de superação de sete obstáculos: rebentamento de balões, gincana, transporte de bandeja com bebidas, troca da roupa, percurso em esquis medievais, salto à corda e marcação de quatro penáltis.

Todas as prestações serão analisadas por um júri constituído por personalidades locais, sendo que, além do prémio para as três melhores pontuações globais e para a cama mais original, também será distinguida a equipa com melhores dançarinos e com mais fair-play.