“Vamos dar suporte técnico à Ucrânia para aproximá-la da NATO”, começou por declarar Stoltenberg, no encerramento do primeiro dia da cimeira NATO. Os aliados acordaram no primeiro dia de cimeira “mais apoio militar à Ucrânia”, mas não adiantaram muito mais quanto à sua adesão.

No briefing final do primeiro dia de trabalhos da cimeira NATO, Jens Stoltenberg, declarou que “os aliados acordaram mais apoio militar à Ucrânia”, onde se inclui a formação de pilotos de caças F-16. 

Questionado pelos jornalistas sobre a adesão da Ucrânia, Stoltenberg respondeu que ao acordar este “pacote substancial de ajuda à Ucrânia”, fica patente uma maior aproximação ao país.

O pacote “é um apoio de interoperacionalidade que se pode dizer ser um aproximar da Ucrânia à NATO”, sublinhou o secretário-geral, lembrando ainda que apesar de não poder fornecer prazos, já saltaram alguns passos quanto ao processo de adesão.

“Em todos os processos de adesão à NATO, nunca houve um prazo estabelecido, por essa razão não conseguimos estabelecer esse prazo para a Ucrânia”, disse, garantindo que a "Ucrânia vai entrar na NATO", sem precisar quando.

"Também deixamos claro que emitiremos um convite para a Ucrânia se juntar à NATO quando todos os aliados concordarem e as condições forem atendidas", disse Stoltenberg aos jornalistas após insistência na pergunta sobre a adesão.

Stoltenberg lembrou ainda que não basta terminar a guerra para a Ucrânia entrar na Aliança, tem de cumprir uma série de requisitos, enquanto Estado, para a adesão.

“Amanhã vamos falar com o presidente Zelensky sobre a adesão à NATO”, acrescentou, reforçando que a Ucrânia está cada vez mais próxima da NATO.

*com AFP