A CNN citou fontes anónimas que disseram que cinco advogados, incluindo dois que supostamente lideravam a equipa jurídica, deixaram Donald Trump a poucos dias do julgamento de impeachment, devido a divergências na estratégia.
Trump queria que os advogados continuassem com as alegações infundadas de fraude eleitoral em vez de contestar a legalidade de condenar um presidente depois de ele ter deixado o poder, escreve a CNN, acrescentando que o ex-presidente "não estava recetivo" a discutir o assunto.
Os advogados desertores incluem Butch Bowers e Deborah Barbier, que deveriam liderar a defesa de Trump, informam a CNN e outros meios de comunicação, apontando que a saída foi uma "decisão mútua".
"Não tomámos ainda uma decisão final sobre a nossa equipa jurídica, algo que será feito em breve", tuitou o conselheiro de Trump, Jason Miller, após as notícias da imprensa.
Desta forma, Trump, que de acordo com relatos dos media tem tido dificuldades em moldar a defesa para o seu segundo processo de impeachment, desta feita pelo ataque ao Capitólio este mês, enfrenta novos problemas a poucos dias do início do julgamento no Senado.
Ainda assim, as chances de uma absolvição são altas. Quase todos os senadores republicanos expressaram oposição à destituição do presidente que já não está em funções.
O julgamento, no qual Trump enfrenta a acusação da Câmara de Representantes por "incitar a insurreição", começa a 9 de fevereiro.
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