Musk, disse Rodriguez, é “o líder do fascismo internacional” e tenta criar instabilidade na Venezuela, onde nas eleições presidenciais de 28 de julho “extremistas montaram uma ditadura dos algoritmos nas redes sociais, investiram milhões de dólares”.
Uma “operação de ataques contra a Venezuela dirigida a partir dos EUA” para normalizar o ódio e a violência contra o país e promover uma guerra civil, disse a número dois de Nicolás Maduro no “Congresso Mundial contra o Fascismo, o Neofascismo e Outras Expressões Similares” que decorre até quarta-feira em Caracas, alegadamente com representantes de 95 países.
A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.
A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.
Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.
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