“A Venezuela espera que as instituições do Sistema das Nações Unidas se dediquem de forma técnica e profissional ao cumprimento da missão que lhes foi confiada pelos Estados-membros e que deixem de os utilizar para difamar a nossa pátria”, explica um comunicado divulgado em Caracas.

O documento, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores da Venezuela (MRE) responde a duas mensagens do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), publicadas na rede social Twitter, dando os parabéns a Yván Gil pela recente nomeação e manifestando querer garantir os direitos dos venezuelanos emigrados.

“A ACNUR Venezuela felicita ao engenheiro Yván Gil pela sua nomeação como ministro de Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela, ratificando o nosso compromisso de avançar no diálogo construtivo empreendido com os seus antecessores”, lê-se na primeira mensagem.

Na segunda mensagem, o ACNUR disse: “Esperamos continuar com entusiasmo o nosso importante trabalho compartilhado para garantir que todos aqueles que tiveram de fugir das suas casas em busca de proteção tenham acesso aos seus direitos na Venezuela”.

No comunicado, o MRE explicou que depois de o ACNUR “felicitar” o ministro “pela sua nomeação, manipula-o sobre a questão da migração venezuelana”.

“O Governo do Presidente Nicolás Maduro tem demonstrado que o fluxo migratório experimentado na nação se deve a desequilíbrios económicos induzidos pelas medidas coercivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos e os seus aliados europeus”.

Segundo a nota, “desde 2015, o povo venezuelano tem sido vítima de mais de 900 criminosas medidas coercivas unilaterais do imperialismo ocidental, que as instâncias da ONU têm reconhecido e pediram a cessação imediata devido à violação dos Direitos Humanos, e que o Estado venezuelano denunciou perante o Tribunal Penal Internacional como crimes que lesam a humanidade”.

Segundo a Plataforma de Coordenação Interagências da ONU para Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V) nos últimos anos mais de 7,13 milhões de venezuelanos abandonaram o seu país fugindo da crise política, económica e social local.

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