“A CIDH insta as instituições nacionais do Estado da Venezuela a protegerem os direitos à vida e à integridade pessoal de Juan Guaidó, de acordo com a medida cautelar outorgada pela CIDH em 25 de janeiro, 2019″, explica um comunicado daquele organismo.
O comunicado aponta que a CIDH tomou conhecimento de que teriam surgido recentemente “ameaças de morte contra Juan Guaidó, beneficiário de medidas cautelares outorgadas pela CIDH”.
“Estas ameaças teriam sido feitas através de telefonemas a familiares, e teriam sido precedidas por outros eventos de risco que foram conhecidos pela Comissão. Estes eventos incluem visitas de alegados funcionários de uma unidade especial da Polícia Bolivariana à sua casa, assim como a detenção temporária a que foi submetido (…) a 13 de Janeiro, 2019, que foi classificada pelas autoridades como irregular”, explica.
Segundo a CIDH, como observado na Resolução 1/2019, “Juan Guaidó é atualmente a figura mais visível da oposição num contexto de grande instabilidade política e profunda agitação social, que tem levado à mobilização de milhares nas ruas de Venezuela, onde ocorreram atos de violência”.
Por isso, a CIDH “considerou que as provas descritas “demonstram um contexto excecional de alta tensão, onde haveria setores politicamente divididos sobre as atuações que têm sido realizadas com relação à situação de Juan Guaidó”.
“Dado o perfil que tem Juan Guaidó no presente momento, e o reconhecimento de vários países, como presidente encarregado da Venezuela, a CIDH considera que enfrenta uma maior situação de vulnerabilidade ou risco e ser um alvo possível de ataques”, afirma.
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