Caracas rejeitou “mais uma vez” que os EUA questionem “o compromisso” do país “na luta contra o terrorismo, que ano após ano tem sido demonstrado com o cumprimento de todas as obrigações nacionais e multilaterais nesta matéria sensível”, indicou, em comunicado.
“Sobram exemplos de práticas terroristas contra a nossa região que foram protegidas e encorajadas a partir de Washington”, sublinhou a mesma nota, acrescentando que “a utilização da coerção como política externa, sem importar o impacto das medidas sobre vidas humanas, é em si mesma uma verdadeira forma de terrorismo”.
As autoridades venezuelanas consideraram que “um terço do mundo sofre hoje com o terrorismo económico, político e financeiro dos EUA, que se tornou em um obstáculo ao desenvolvimento e à estabilidade mundial”.
Para Caracas, “a infame guerra contra o terrorismo” dos EUA aumentou “a insegurança global” e encorajou “a proliferação de grupos extremistas”.
A Venezuela reiterou “o apelo aos EUA para que respeitem o Direito Internacional e regressem à prática da diplomacia, a fim de reforçar a estabilidade e a paz mundial”.
Na terça-feira, o Departamento de Estado norte-americano anunciou que mantinha Cuba, Síria, Irão, Coreia do Norte e Venezuela na lista de países que apoiam o terrorismo. De acordo com a imprensa venezuelana, a legislação norte-americana determina que Washington não pode exportar serviços, nem artigos de defesa para os países incluídos naquela lista.
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