“O Governo dos EUA, nestas últimas semanas tem desenvolvido, e assim o denuncio, uma campanha criminosa, macabra, de chantagem e ameaça contra outros Governos da América Latina e Caraíbas. Ameaçou tirar-lhes as ajudas económicas, as possibilidades de financiamento”, disse Nicolás Maduro.

O chefe de Estado falava durante um encontro com dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) transmitido pela televisão estatal venezuelana.

“Alguns países foram ameaçados de que lhes tirariam os fluxos de turismo e os fluxos comerciais”, frisou.

Por outro lado, explicou que a Venezuela está de saída da OEA, um “organismo inútil que sofreu uma involução e voltou a converter-se num Ministério das Colónias, do império, contra os governos progressistas”.

“Quando a Venezuela sair da OEA vamos fazer uma festa. Vamos declarar um dia festivo em todo o país”, disse, fazendo alusão ao processo de retiro da Venezuela, começado em 2017 e que deverá estar concluído em abril de 2019.

Os Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Chile, Argentina e Peru pediram a suspensão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acusam aquele país de não cumprir as regras democráticas, segundo um documento oficial.

Os sete países, que estão entre os mais importantes da organização, pretendem punir o Governo de Nicolas Maduro, que acusam de realizar um “verdadeiro ataque” contra a democracia.

O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, afirmou que o pedido para suspender o país da OEA é um ato de “desespero e ridículo”, uma vez que Caracas está quase fora da organização por sua própria vontade.

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