A decisão, segundo a imprensa venezuelana, foi anunciada pelo vice-almirante Vladimir Quintero Martínez, chefe da Zona Operacional de Defesa Integral em Falcón, no noroeste da Venezuela.
O encerramento tem lugar depois de ter sido divulgada a existência de um centro de acolhimento de ajuda humanitária internacional, na ilha de Curaçau, que aguarda autorização para entrar na Venezuela, mas que o Governo venezuelano rejeita.
"De maneira simultânea, a decisão paralisou os voos e as partidas (de barcos) para as ilhas de Curaçau, Aruba e Bonaire, situadas em frente das costas do Estado venezuelano de Falcón, a noroeste do país", explica o portal NotiFalcón, citando o vice-almirante.
Curaçau, a ilha holandesa mais próxima, está situada a 40 milhas náuticas (65 quilómetros) da zona costeira de Falcón.
O encerramento das fronteiras acontece a apenas quatro dias do 23 de fevereiro, data limite imposta pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, para a entrada de ajuda humanitária internacional, que se encontra em Curaçau, Cúcuta (Colômbia) e no Brasil.
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