“Na segunda-feira irei participarei na cimeira do Grupo de Lima, para me reunir com todos chefes da diplomacia da região e também com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, para discutir possíveis ações diplomáticas”, disse Guaidó.
O líder da oposição falava na cidade colombiana de Cúcuta, acompanhado pelo Presidente da Colômbia, Iván Duque, e pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
Na segunda-feira, o Grupo de Lima (13 países latino-americanos e o Canadá), reúne-se na capital colombiana para discutir a evolução da crise na Venezuela.
Por outro lado, Guaidó assegurou que a sua responsabilidade como Presidente interino “é exigir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela” e “tirar a máscara à ditadura, abrindo o país à democracia”.
Reconhecido por mais de 50 países, Guaidó garantiu ainda que vai continuar a procurar “todo o apoio necessário para acabar com a tirania”, em referência à permanência de Maduro no poder.
“Hoje vimos como um homem, que não se importa com o povo da Venezuela, mandou queimar alimentos necessários para um povo faminto. Vimos medicamentos a serem queimados à frente do doentes”, lamentou.
Para Almagro, os distúrbios nas pontes fronteiriças entre a Colômbia e a Venezuela, onde foi destruída a ajuda humanitária que chegou ao país, mostra a “absoluta falta de sentido humano do usurpador”, aludindo a Maduro.
No mesmo dia, O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que Washington “vai tomar medidas” para apoiar a democracia na Venezuela, condenando os distúrbios registados durante a entrada de ajuda humanitária no país, este sábado.
O dia ficou marcado por atos violentos na chegada de ajuda humanitária ao país, com camiões incendiados na fronteira com a Colômbia e outros a regressar ao Brasil, registando-se pelo menos quatro mortos em confrontos e deserções das forças venezuelanas. Pelo menos 285 pessoas ficaram feridas.
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