“Lilian Tintoti e a sua filha entraram como hóspedes na residência da nossa missão diplomática em Caracas. Há minutos, o seu marido, Leopoldo López, juntou-se a elas e permanece junto à sua família. O Chile reafirma o seu compromisso com os democratas venezuelanos”, referiu o chefe da diplomacia chilena, Roberto Ampuero, na sua conta da rede social Twitter.

Leopoldo López, que cumpria uma pena de cerca de 14 anos em regime de prisão domiciliária, foi hoje libertado e surgiu junto do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, que anunciou que os militares deram "finalmente e de vez o passo" para o acompanhar e conseguir "o fim definitivo da usurpação" do Governo do Presidente Nicolás Maduro.

A embaixada chilena não foi a única a oferecer asilo. De acordo com o Folha de São Paulo, Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, terá aceitado os pedidos de asilo de 25 militares venezuelanos na embaixada brasileira em Caracas, numa informação confirmada pelo porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros

O autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que os militares deram “finalmente de vez o passo” para o acompanhar e conseguir "o fim definitivo da usurpação” do Governo do Presidente Nicolás Maduro.

"O 1 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje", disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter, no qual está acompanhado por um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.

O Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou, por seu lado, que está a enfrentar um golpe de Estado, de "um reduzido grupo de militares traidores" que estão a ser neutralizados.