“Os nossos oficiais institucionais das Forças Armadas, presos por defenderem a Constituição, são torturados e submetidos às piores condições na prisão”, disse o opositor Julio Borges, nomeado comissário de Relações Exteriores por Guaidó, numa mensagem publicada no Twitter.

“Pedimos que as organizações de direitos humanos levantem as suas vozes e pressionem o regime (de Maduro) para garantir a vida e a liberdade dos nossos militares”, acrescentou Borges na publicação feita na rede social.

Segundo a Organização Não Governamental (ONG) local Foro Penal, que defende os considerados presos políticos na Venezuela, pelo menos 123 militares continuam atrás das grades por se oporem ao Governo de Maduro.

Um deles, segundo o Foro Penal, é o coronel do exército Johnny Mejías Laya, que foi preso em 30 de janeiro de 2019, sem que até agora se soubessem os detalhes do seu caso.

Os familiares do coronel denunciaram que durante o período em que esteve detido e sob custódia do Estado, foi submetido a torturas físicas e psicológicas.

María Gabriela de Mejías, mulher do militar preso, denunciou neste mesmo dia que o marido não tem atendimento médico nem remédios de que necessita para tratar algumas enfermidades.

“Há mais de oito dias (que) o meu marido, o coronel Johnny Mejías Laya, não recebe alguns comprimidos que lhe foram enviados porque está a urinar sangue”, disse a mulher no Twitter.

Segundo Borges, o governo de Maduro realiza essas ações com Cuba como aliado, com o intuito de “destruir” as Forças Armadas da Venezuela.

“Por isso persegue e aprisiona quem é exemplo dentro da instituição. O mundo não pode permitir nem mais um atropelo, exigimos a liberdade total de todos os militares injustamente detidos”, afirmou Borges.

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