O ultimato de seis países da EU coincidiu com o reconhecimento pelo Parlamento Europeu de Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela, depois de o presidente do parlamento venezuelano assim se ter autoproclamado.

Nicolas Maduro já respondeu que não tenciona marcar novas eleições, mas mostrou-se disponível para negociar com a oposição.

Na última semana, o Parlamento Europeu pediu também à União Europeia para rejeitar a legitimidade de Nicolas Maduro, dada a forma como decorreram as últimas eleições, e solicitou aos diferentes países membros para reconhecerem Juan Guaidó como Presidente em exercício.

A União Europeia já ameaçou “medidas adicionais”, se Nicolas Maduro não apresentar até hoje um plano para a realização de eleições livres e democráticas, por considerar que o ato eleitoral de maio de 2018 não foi “livre, justo nem credível”, faltando assim legitimidade ao líder do governo para cumprir o seu segundo mandato.

Após o fim do prazo de oito dias dado por Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido “será feito aquilo que o ultimato diz, que é reconhecer a autoridade do presidente da Assembleia Nacional [Juan Guaidó], nos termos da Constituição venezuelana”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, na sexta-feira.

Assim, na segunda-feira, haverá um “reconhecimento político” individual, mas coordenado, ao opositor Juan Guaidó, segundo Santos Silva.

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