André Ventura, que falava aos jornalistas à margem da visita à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, confirmou que um conselheiro e um dirigente do Chega vão ser ouvidos, provavelmente hoje, no âmbito de uma investigação que decorre de “uma queixa de uma associação internacional” que acusava membros do partido “de fazerem ameaças a um jornalista que teria feito uma reportagem sobre o Chega em janeiro de 2021”.

“Em todo o caso, já o disse e é o que eu sinto. Todos os crimes de ameaça devem ser investigados. Tenho a certeza do que vou dizer. Não há líder político em Portugal mais ameaçado do que eu. Não há. O que espero agora das autoridades é a mesma ação para aqueles que diariamente ameaçam a minha vida e a vida daqueles que trabalham no Chega”, declarou.

Para André Ventura, a ser “aberta a via” de realização de buscas domiciliárias por causa de um crime de ameaça à liberdade de imprensa, espera que “agora se faça o mesmo a todos aqueles que nos últimos anos” o têm ameaçado e a outros membros do partido.

“É todos os dias nas redes sociais. Pessoas que colocam armas e falam do meu nome e dizem que eu estava bem era no cemitério”, afirmou.

Questionado sobre se admite afastar os membros do partido envolvidos no caso, o líder do Chega afirmou que, para si, “as ameaças são intoleráveis”, mas terá primeiro de “conhecer em detalhe as questões do processo” para tirar daí consequências.

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