“Eu garanto-vos que o choque de dignidade não será um choque salarial nem fiscal, será o choque do maior aumento de pensões que Portugal alguma vez teve. Têm a minha promessa, têm o meu sangue e têm o meu compromisso político”, afirmou o líder do Chega.

Num pequeno discurso no final de uma arruada no centro da cidade de Braga, André Ventura afirmou que o Chega não vai “ser como o PS e o PSD”, que estão a “discutir quem é que não vai cortar pensões”.

“Eu quero-vos deixar a garantia política, com todo o meu empenho nisso, não haverá maior missão para mim do que esta, do que permitir que os nossos pais, os nossos avós, vivam num país com dignidade”, afirmou.

O presidente do Chega recusou também críticas de que a proposta do Chega para equiparar as pensões mais baixas ao valor do salário mínimo nacional, aumentando de forma faseada, “será de difícil realização”.

“Nos primeiros três anos, nós queremos equiparar todas as pensões ao valor do IAS, o custo disso é de 1,6 mil milhões de euros. Todos os anos no Ministério da Saúde desperdiçam-se dois a três mil milhões de euros. Agora digam-me lá se não podemos gerir um bocadinho melhor e aumentar as pensões em Portugal”, defendeu.