Depois de agradecer o "sacrifício" dos militantes e candidatos nesta campanha, Ventura celebrou o facto de "o Chega passar nestas eleições de zero eurodeputados para dois eurodeputados" — ficando, todavia, aquém dos dois objetivos que tinha definido, a eleição de cinco eurodeputados e ser a força política mais votada em Portugal.

Não era o resultado que o Chega queria, mas Ventura salientou pela positiva o "frenesim" gorado de todos aqueles que acharam que o partido seria ultrapassado como terceira força política em Portugal.

"A noite nos trouxe outra realidade que não podemos ignorar, é que nem liberais nem extrema-esquerda, nós continuamos a ser nós a terceira força política" em Portugal, disse.

Por fim celebrou a "derrota da extrema-esquerda em Portugal", dizendo que também isso "é mérito" do Chega.

"O Chega não atingiu nestas eleições os seus objetivos. Não ganhámos e queríamos ganhar", assumiu por fim, para dizer em seguida que "o Chega entra, desde o dia 10 de março, em todas as eleições para vencer".

Assumindo-se como "o único responsável deste resultado", escusou todavia quaisquer extrapolação destes resultados para eleições nacionais e para a sua liderança.

Por fim, apontou baterias a Montenegro, que acusou de ser "muleta" do PS, depois de o líder do executivo ter confirmado o apoio a António Costa caso este se candidate ao Conselho Europeu.