Esta iniciativa, conhecida como ‘Red Wednesday’ (Quarta-feira vermelha), ocorre em simultâneo em países como Alemanha, Chile, Estados Unidos da América, Austrália, Canadá, Reino Unido, Áustria, Holanda, Eslováquia, Filipinas e Itália, informou a Fundação AIS.
Em Portugal, vão ser iluminados de vermelho, “a cor que simboliza o sangue dos mártires”, monumentos como o Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa), a Sé Catedral de Bragança, a Basílica dos Congregados (Braga), o Santuário de São Bento da Porta Aberta (também na Arquidiocese de Braga) e o Santuário do Cristo Rei (Almada), decorrendo em todos eles momentos de oração pelos cristãos perseguidos.
Segundo a Fundação AIS, a perseguição afeta cerca de 300 milhões de cristãos.
“O relatório ‘Perseguidos e Esquecidos?’, lançado em Lisboa em outubro, é taxativo na avaliação que faz da questão da perseguição aos cristãos. A situação no Médio Oriente, por exemplo, revela-se mesmo dramática. A forte instabilidade que se vive na região poderá vir a acelerar o fim do cristianismo em países como a Síria ou o Iraque, se a comunidade internacional não atuar rapidamente”, alerta a Fundação AIS.
Também na Ásia e em África se revelam “sinais inquietantes de crescente hostilidade para com os cristãos”, acrescenta.
A esta iniciativa da Fundação AIS na quarta-feira vão aderir também paróquias de norte a sul do país, através de momentos de oração e reflexão.
Entretanto, esta instituição anunciou que vai dedicar este ano, em Portugal, a sua campanha de Natal em favor dos cristãos perseguidos em África, com particular atenção para a situação na Nigéria, Sudão do Sul, Camarões ou República Centro-Africana.
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