O protocolo hoje aprovado em reunião camarária, a estabelecer entre o município e os proprietários do jornal Aurora do Lima, "visa a proteção do seu espólio com o objetivo de criar um Espaço de Memória e Hemeroteca Municipal".

A proposta de Protocolo de Proteção / Conservação do Património Cultural - Valorizar o Património Cultural - Aquisição da Coleção e do Espólio da "Aurora do Lima" pelo Município, apresentada pelo presidente da Câmara, defende a aquisição da coleção "do segundo jornal mais antigo do país e o mais antigo de Portugal continental, desde 1855 até à atualidade".

O acordo, ainda a rubricar, "prevê ainda a conservação e valorizar dos equipamentos e máquinas do Aurora do Lima, a constituição de uma hemeroteca municipal e a digitalização do valioso espólio documental para estar acessível aos cidadãos".

O investimento, de 170 mil euros, será pago "em três tranches ao longo do presente ano".

O presidente da Câmara adiantou também "estar a negociar ainda a aquisição da sede do jornal, situada na Rua Manuel Espregueira, local onde pretende avançar com a criação de uma hemeroteca municipal e de um espaço memória".

Esta "hemeroteca terá como objetivo a constituição de um espaço de consulta de todas as coleções de jornais e revistas de que o município dispõe e se encontram à guarda da Biblioteca Municipal, ficando este novo serviço na dependência direta da mesma biblioteca e divisão".

No período antes da ordem do dia da reunião camarária de hoje, interpelado pela ex-vereadora do PSD, Paula Cristina Veiga, José Maria Costa adiantou terem sido hoje iniciadas as obras de construção da nova casa mortuária, num investimento de quase 800 mil euros.

O novo equipamento está previsto para "os terrenos do horto municipal, aproveitando a proximidade ao cemitério existente e o seu enquadramento com a área ajardinada envolvente".

Questionado pelo vereador do PSD, Hermenegildo Costa, o presidente da Câmara referiu que a edição 2021 da Romaria de Nossa d'Agonia será "trabalhada no cenário do ano anterior", que decorreu sobretudo em formato digital, "prevendo-se a realização de algumas atividades no Centro Cultural da cidade.

"O que está mais ou menos apalavrado é a realização da Festa do Traje, com menos grupos folclóricos participantes e menos público e também os dois concertos que são tradicionais que abriam e fechavam as festas com os Sons do Minho e Augusto Canário e Amigos.

Em 2020, aqueles espetáculos decorreram em formato digital.

Já as celebrações eucarísticas previstas no programa religioso das festas decorrerão ao ar livre, como no ano anterior.

"Este é o cenário que temos se houver uma evolução, e oxalá que haja, de podermos fazer manifestações em público, naturalmente que a nossa tradicional atividade será retomada, mesmo com os cuidados de saúde necessários. Neste momento é um pouco prematuro. Estamos a pensar fazer a feira de artesanato, a feira do livro, com horários e circuitos diferentes. A equipa camarária e a Comissão de Festas estão a estudar soluções. Não são fáceis. Nesta altura do campeonato ninguém consegue prever o que vai acontecer. Estamos muito dependentes das orientações que vierem a ser emanadas pela Direção Geral da Saúde (DGS)", disse.

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