O evento, que terá como tema “Governabilidade democrática face à corrupção”, decorrerá até sábado, não vão estar presentes os presidentes norte-americano, Donald Trump, e venezuelano, Nicolás Maduro.

Donald Trump, que tinha justificado há dias a ausência com a situação na Síria, será representado pelo seu vice-Presidente, Mike Pence, que faz acompanhar do secretário de Estado, John Sullivan.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também declarou que não irá ao evento, anúncio que sucedeu à declaração das autoridades peruanas de que não seria bem-vindo.

Maduro, que chegou a considerar comparecer na cimeira, acabou por dizer que não ia porque a reunião “não está” nas suas prioridades”, pelo que seria uma “perda de tempo”.

A Venezuela atravessa atualmente uma grave crise política, económica e social, com milhares de venezuelanos a procurarem fugir da miséria, refugiando-se nos vizinhos Colômbia e Brasil.

Entre os chefes de Estado e de Governo que já confirmaram a presença estão Michel Temer (Brasil), Mauricio Macri (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Horacio Cartes (Paraguai), Lenín Moreno (Equador), Enrique Peña Nieto (México), Juan Manuel Santos (Colômbia), Justin Trudeau (Canadá) e Evo Morales (Bolívia).

A cimeira realiza-se num momento de grande instabilidade política nesta região do globo, nomeadamente no próprio país anfitrião, já que o Presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski renunciou ao cargo em março, acusado de corrupção com ligações à construtora brasileira Odebrecht.

Assim, quem assume os trabalhos da cimeira é Martín Vizcarra, atual chefe de Estado do Peru e antigo vice-presidente de Kuczynski.

A Cimeira das Américas é uma reunião de alto nível entre os chefes de Estado do continente americano, criada pela Organização dos Estados Americanos (OEA — que tem 35 membros) com o objetivo de alcançar uma maior cooperação entre os países da região.

A reunião, que se realiza de três em três anos, teve a sua primeira edição em 1994, em Miami, nos Estados Unidos, durante a Administração de Bill Clinton), buscando uma aproximação e uma maior rapidez dos acordos entre os países do bloco.

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