Em comunicado, a autarquia vila-condense lembrou que as análises feitas no início do mês foram promovidas pelas empresas que fornecem e distribuem água no concelho, apontando que "os resultados confirmam que o surto de 'legionella' não está relacionado com o abastecimento público da água".

A Câmara de Vila do Conde acrescentou que "continua a solicitar à ARS/Norte e à Autoridade de Saúde Local a urgência na identificação do foco deste surto", mas partilhou que outras análises feitas no concelho também deram resultados negativos.

"Até ao momento, todas as análises realizadas a empresas e equipamentos no concelho de Vila do Conde, cujo resultado já foi possível obter, determinaram a não presença da 'legionella'", indicou.

O surto, que está a afetar Vila do Conde e os concelhos vizinhos de Matosinhos e Póvoa de Varzim já causou, desde 30 de outubro, nove mortes entre as 79 pessoas que foram diagnosticadas com a doença, sendo que 24 estão internadas.

Na semana passada, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto, que mantém-se com origem desconhecida.

A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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