Este pedido significa uma “paragem dos combates” para depois permitir um cessar-fogo duradouro, explicou o alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, durante uma conferência de imprensa, no final de uma reunião de chefes da diplomacia da UE.

Esta é a primeira vez que uma ampla maioria na UE contempla a necessidade de um cessar-fogo em Gaza, uma vez que o consenso a que os líderes europeus conseguiram chegar desde o início da guerra, em outubro, se limitou a apelos a pausas e corredores humanitários.

Os 26 países disseram estar “muito preocupados” com a possibilidade de uma ofensiva em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, referiu o chefe da diplomacia europeia.

A situação em Gaza é catastrófica e poderá ser “ainda pior” se Israel mantiver a sua intenção de levar a cabo esta ofensiva, afirmou.