A proposta, agendada para a reunião privada do executivo municipal (liderado pelo PS), que decorreu esta manhã nos Paços do Concelho, foi adiada.

O documento, ao qual a agência Lusa teve acesso, pretende “aumentar a atratividade do transporte público”, através “da simplificação e redução tarifária, melhoria da sua fiabilidade, regularidade, qualidade e aumento da velocidade comercial, nomeadamente através da implementação de corredores ‘bus’ de elevado desempenho”.

Ainda em matéria de transportes públicos, o documento refere a “implementação de uma rede de transportes fluviais, coletivos e individuais, ao longo da frente ribeirinha”.

A estratégia, assinada pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), inclui também medidas de promoção da segurança no sistema de mobilidade, estruturadas por via do Plano Municipal de Segurança Rodoviária e que “ambicionem zero mortes nas estradas de Lisboa”.

O responsável pela pasta da Mobilidade na capital vai ainda concretizar uma estratégia de aceleração da adoção da mobilidade elétrica, assim como requalificar o espaço público e a rede pedonal, “reduzindo deslocações automóveis de curta distância” e “melhorando a acessibilidade universal à rede de transportes públicos e de equipamentos”.

A proposta acrescenta que este plano tem como objetivo reduzir o número de viagens em veículo particular para a escola e expandir a rede de ciclovias para “em seis anos triplicar o total das viagens em bicicleta”.

“A baixa pombalina será cada vez mais reservada a veículos de emissão zero. Essas restrições irão estender-se progressivamente ao resto da cidade, com vista à eliminação dos veículos a gasóleo e gasolina”, sublinha o documento, sem apontar uma data para esta medida.

Esta visão estratégica estabelece a construção de mais parques de estacionamento dissuasores junto às interfaces de transportes públicos da periferia, com integração tarifária, e a concentração de mais emprego “nas zonas melhor servidas de transporte público, reduzindo a necessidade de utilização do automóvel”.

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