“Viseu, pelas características de localização, pelas ligações que tem no âmbito da região centro, pela proximidade a áreas em que se manifestam riscos significativos pela estrutura que já hoje temos de localização de um polo significativo de resposta aérea é o local adequado para a localização desse comando regional da região centro”, justificou Eduardo Cabrita.
Viseu é o terceiro comando regional a ser anunciado, depois de o Governo ter dado a conhecer o de Almeirim para o comando de Lisboa e Vale do Tejo e, em Loulé, para a coordenação do Algarve, ficando a faltar conhecer ainda o local de dois centros operacionais.
“Estaremos, em breve, em condições de divulgar a localização dos comandos do Alentejo e do Norte. O nosso objetivo é que estas estruturas estejam a funcionar, com a designação dos primeiros responsáveis, até ao final do primeiro trimestre deste ano”, adiantou.
Eduardo Cabrita explicou que, após a designação dos comandantes regionais de operações de socorro, “irão desenvolver-se a criação de estruturas coordenadas que envolvam, neste caso, todas as áreas da região centro, numa resposta conjunta e adequada que permita a deslocação de meios dentro da região em função das prioridades”.
O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas em Viseu, no fim da cerimónia de assinatura, com a Câmara Municipal, do alargamento do contrato local de segurança que, além de reforçar o do centro histórico da cidade, também alarga a bairros periurbanos do concelho.
“A cidade de Viseu está perto daquilo que são as áreas de risco mais significativos quer de incêndio rural, quer de outro tipo de risco, quer pelas estruturas que hoje dispõem, que tem condições adequadas para a localização dessa estrutura”, elogiou no decorrer da cerimónia.
O anúncio da localização do comando regional do centro da proteção civil veio dar resposta ao pedido do presidente da Câmara, António Almeida Henriques, que repetiu hoje o que já em julho de 2019, aquando da inauguração do novo quartel dos Bombeiros Sapadores de Viseu, tinha solicitado, que Viseu fosse um comando regional.
Hoje, Almeida Henriques pediu ainda “mais elementos para a PSP de Viseu, dada a evolução natural da cidade” e lembrou o governante que a autarquia “está a chegar ao limite da capacidade de investimento” no aeródromo municipal e, por isso, pediu ajuda para candidaturas a apoios comunitários.
No seu discurso, destacou ainda a “reivindicação para que os bombeiros sapadores sejam olhados em pé de igualdade quando se trata de compensações aos bombeiros voluntários” e desafiou o Governo e a Assembleia da República a “entenderem-se na questão da videovigilância”, mostrando para isso, “total disponibilidade” por parte da autarquia” viseense.
Comentários