À margem de uma conferência sobre “Economia Social e os desafios dos Pós 2020″, no âmbito da iniciativa PS de Portas Abertas, em Lisboa, Vieira da Silva foi questionado pelos jornalistas sobre a notícia avançada hoje pelo semanário Expresso que dá conta de que António Costa e Rui Rio querem fechar dois acordos até ao verão, um deles sobre fundos comunitários e outro sobre a descentralização.

“Sabemos que na área da Segurança Social existem distinções significativas entre as visões que ambos os partidos têm, ou pelo menos tiveram no passado. Não conhecemos em detalhe qual é a posição da nova liderança do PSD, mas relembremos que foi com o governo do PSD e do CDS que foram propostas medidas como o corte das pensões em pagamento”, respondeu, quando questionado sobre eventuais acordos futuros na área que tutela.

Recordando que “o Governo do PS, apoiado pelos seus parceiros parlamentares, tem uma posição oposta” a esta do PSD, Vieira da Silva acrescentou: “Não creio que isso facilite”.

No entanto, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social referiu que “disponibilidade para conversar, para encontrar convergências quando elas forem necessárias existe agora como existiu sempre”.

“Parece que agora também existe do lado PSD. Vamos ver”, disse apenas.

Desconhecendo a existência de qualquer “acordo consubstanciado” entre PS e PSD, Vieira da Silva sublinhou que “o Governo é apoiado no parlamento por uma maioria que se formou precisamente para apoiar uma mudança de políticas” e que essa relação, que é “a principal do ponto de vista político, não está em causa”.

“O Governo não vai, nem o PS, mudar de alianças. Agora o debate parlamentar, o debate político não se esgota nas maiorias parlamentares e há aspetos da nossa vida coletiva nos quais o Governo sempre identificou a necessidade de consensos o mais alargados possível”, observou.

Questionado se na área da Segurança Social é essencial ter o PSD ao lado, Vieira da Silva foi perentório: “Não, é essencial ter os portugueses ao lado”.

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