“Seria verdadeiramente notável que a sua viagem à Bélgica se pudesse ficar na história como um momento decisivo em que o chefe da Igreja Católica se dirige às vítimas de todos os países para reconhecer a responsabilidade da Igreja”, lê-se na carta enviada ao papa Francisco, a que a agência espanhola EFE teve acesso.
A carta será entregue, presencialmente, ao chefe da Igreja católica, esta sexta-feira, durante um encontro a realizar com um grupo de vítimas de abusos sexuais.
O grupo, que pede a Francisco que entre para a história como o primeiro papa a “proteger as vítimas de abusos sexuais e não os seus perpetradores”, exige que a prevenção seja reforçada através da educação e formação de todo o clero.
Os signatários encorajam ainda o papa a introduzir um sistema universal de reparação, implementado por um órgão internacional independente. Por outro lado, sugerem que seja repensado o celibato obrigatório para o clero.
Os signatários pedem ainda a criação de um memorial dedicado a todas as vítimas na Praça de São Pedro, no Vaticano. O papa Francisco vai iniciar, na quinta-feira, uma viagem de quatro dias com paragem no Luxemburgo e na Bélgica.
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