Os três irmãos são vítimas de Curtis Wehmeyer, um padre de Minnesota, que em 2012 foi condenado a cinco anos de prisão após se declarar culpado de uma dúzia de crimes, incluindo abuso sexual e posse de pornografia infantil.

"Eu tenho muitos netos para permitir que isso aconteça novamente", disse em conferência de imprensa Stephen Hoffman, um dos três irmãos abusados por Wehmeyer entre 2006 e 2012.

Na ação as vítimas de padres católicos acusam o Vaticano de encobrir 3.400 religiosos em todo o mundo.

"São histórias que só o Vaticano conhece", disse Jeff Anderson, o advogado dos queixosos, adiantando que apresenta agora um conjunto de evidências que mostram que todos os caminhos levam a Roma.

O Vaticano disse em 2014 que expulsou do sacerdócio 3.420 religiosos acusados de abuso sexual, mas não divulgou os seus nomes nem os entregou às autoridades.

Esse número, no entanto, está longe de ser real, já que só nos EUA a Igreja Católica admitiu mais de seis mil casos.

A 09 de maio o Papa Francisco anunciou legislação mais rigorosa que obriga os sacerdotes e os religiosos a denunciar suspeitas de abusos sexuais na Igreja assim como qualquer encobrimento pela hierarquia.

Francisco determina ainda que todas as dioceses do mundo criem antes de junho de 2020 um sistema acessível a quem quiser fazer uma denúncia, bem como a total proteção e assistência aos denunciantes.

As novas regras são ditadas pelo "Motu Proprio" (documento da iniciativa do próprio Papa) "Vos estis lux mundi" (Vós sois a luz do mundo).

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