Liu Xia encontrava-se em prisão domiciliária desde que o marido ganhou o Nobel da Paz, em 2010. Liu Xiaobo morreu em julho do ano passado, aos 61 anos, na província chinesa Liaoning, onde estava hospitalizado com cancro do fígado.

O dissidente chinês esteve detido mais de oito anos por subversão.

Foi o primeiro Prémio Nobel a morrer privado de liberdade desde o pacifista alemão Carl von Ossietzky, que morreu em 1938 num hospital quando estava detido pelo regime nazi.

No mês passado, organizações não-governamentais (ONG) apelaram aos líderes da UE para que, durante a cimeira UE-China, exijam a Pequim a libertação de ativistas pelos direitos humanos. À data, apelaram para a libertação de Liu Xia.

A cimeira UE-China está agendada para 16 e 17 de julho.