Barack Obama
“O presidente Carter ensinou-nos a todos o que significa viver uma vida de graça, dignidade, justiça e serviço”, declarou este domingo o ex-presidente Barack Obama (2009-2017) nas redes sociais.
“Michelle e eu enviamos os nossos pensamentos e orações à família Carter e a todos os que amaram e aprenderam com este homem extraordinário”, escreveu Obama na rede social X.
Bill Clinton
Por seu lado, o antigo presidente Bill Clinton (1993-2001) e a mulher e ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, destacaram a longa carreira política e humanitária do antigo líder democrata.
“Hillary e eu lamentamos o falecimento do presidente Jimmy Carter e damos graças pela sua longa e boa vida”, afirmou o antigo presidente num comunicado, divulgado nas redes sociais.
“Guiado pela sua fé, o presidente Carter viveu para servir os outros até ao fim”, acrescenta o texto.
“Estarei sempre orgulhoso de o ter agraciado com a Medalha da Liberdade, a ele e a Rosalynn [Carter, esposa], em 1999, e de ter trabalhado com ele nos anos que se seguiram à sua saída da Casa Branca”, sublinhou ainda Bill Clinton.
George W. Bush
“O presidente Carter dignificou o seu cargo. E os seus esforços para deixar um mundo melhor não terminaram com a sua presidência. O seu trabalho com a Habitat for Humanity e o Centro Carter constituíram um exemplo de serviço que inspirará os americanos nas gerações vindouras”, afirmou o antigo presidente George W. Bush (2001-2009).
O antigo presidente vai ser homenageado em cerimónias públicas em Washington e no seu estado natal, a Geórgia, informou o Carter Center.
James E. “Chip” Carter III
“O meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos os que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta”, afirmou James E. “Chip” Carter III, filho do antigo presidente, num comunicado divulgado pelo Carter Center.
Joe Biden
"Os Estados Unidos e o mundo perderam um líder extraordinário, estadista e humanitário", afirmaram Biden e a sua esposa Jill num comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou no domingo que honrará a memória de Carter com um funeral de Estado em Washington antes de 20 de janeiro, data em que entregará a chave da Casa Branca ao sucessor, Donald Trump.
“A minha equipa está a trabalhar com a sua família e outros para garantir que ele seja devidamente recordado”, anunciou Biden, em declarações a partir das Ilhas Virgens.
Volodymyr Zelensky
Na Europa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou o apoio de Jimmy Carter a Kiev, na luta da Ucrânia “pela liberdade”.
“O seu coração esteve firmemente ao nosso lado na nossa luta pela liberdade (…). Apreciamos o seu compromisso inabalável com a fé cristã e os valores democráticos, bem como o seu apoio inabalável à Ucrânia face à agressão injustificada da Rússia”, escreveu Zelensky na X.
António Guterres
Numa declaração emitida na tarde de domingo em Nova Iorque, Guterres sublinhou os "marcos" de Carter na diplomacia dos Estados Unidos, como os acordos de Camp David ou os relativos ao Canal do Panamá, mas também o seu desempenho enquanto mediador de conflitos, após a sua presidência, em matérias como o controlo eleitoral em países em transição, a promoção da democracia e a erradicação de doenças.
Estes esforços, reconhecidos com a atribuição a Carter do Prémio Nobel da Paz em 2022, "contribuíram para fazer avançar as Nações Unidas", sublinhou Guterres, cujo organismo que lidera atravessa um momento de fragilidade particular.
Carter será recordado pela solidariedade para com os mais fracos e "pela sua fé infatigável no bem comum e na nossa humanidade partilhada", o que permitirá que o seu legado como "campeão dos direitos humanos" continue vivo.
Isaac Herzog
O presidente israelita, Isaac Herzog, agradeceu hoje a Jimmy Carter pelo apoio à normalização das relações entre Egito e Israel nos anos 1970.
"Nos últimos anos, tive o prazer de lhe telefonar e de lhe agradecer os seus esforços históricos para reunir dois grandes líderes, Beguin e Sadat", escreveu Herzog nas redes sociais, referindo-se a Menachem Beguin e Anwar el-Sadat, líderes israelita e egípcio, respetivamente, que assinaram os acordos de Camp David com Carter em 1978.
Os acordos permitiram aos dois países assinarem, em Washington, o acordo de paz de 1979, que normalizou as relações entre ambos.
Na mensagem, Herzog defendeu a paz entre Israel e o Egito como "uma âncora de estabilidade em todo o Médio Oriente e norte de África".
"O seu legado será definido pelo seu profundo empenho na paz entre as nações", disse o presidente israelita sobre Carter, enviando ainda condolências à família do ex-dirigente e ao povo norte-americano.
Husam Zomlot
O embaixador da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) no Reino Unido - e antigo embaixador nos EUA - Husam Zomlot, também celebrou o legado de Carter nas redes sociais, embora por motivos diferentes.
"O presidente Carter será recordado pelo povo palestiniano como o primeiro presidente dos EUA a lutar pela liberdade dos palestinianos e o primeiro a alertar para o apartheid israelita", afirmou Zomlot na rede social X.
Marcelo Rebelo de Sousa
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte do antigo chefe de Estado norte-americano Jimmy Carter, recordando o seu “apoio simbólico” à consolidação democrática em Portugal.
Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa refere que enviou ao seu homólogo dos Estados Unidos da América, Joe Biden, “uma mensagem de sentidas condolências” pelo falecimento de Jimmy Carter, aos 100 anos.
Nessa mensagem, lê-se na nota, Marcelo Rebelo de Sousa “destacou os esforços incansáveis de Jimmy Carter na promoção dos direitos humanos e da paz na cena internacional, temas a que dedicou parte significativa da sua vida após a conclusão da sua presidência e nos anos finais da sua vida”.
“Invocou ainda o apoio simbólico de Jimmy Carter, e da sua administração, à consolidação democrática em Portugal”, refere-se.
Na nota, Marcelo afirma ainda que, “nesta hora de pesar”, se junta a “todos os que lembram com admiração a vida de Jimmy Carter e o seu contributo em prol da humanidade”.
Luís Montenegro
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, manifestou pesar pela morte do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, aos 100 anos, recordando uma “referência moral global da democracia e dos direitos humanos”.
Numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), Luís Montenegro diz ter sido “com pesar que soube da morte do Presidente Jimmy Carter, prémio Nobel da Paz 2002”.
“É e será uma referência moral global da democracia e dos direitos humanos. Apresento condolências à família, ao Presidente dos Estados Unidos da América e ao povo americano”, lê-se na mensagem.
O antigo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) e Nobel da Paz (2002) Jimmy Carter morreu este domingo aos 100 anos, avançou o seu filho citado pelos ‘media’ norte-americanos.
Antigo presidente dos Estados Unidos, reconhecido com o prémio Nobel da Paz em 2002, Jimmy Carter morreu em sua casa em Plains (Geórgia, Estados Unidos) aos 100 anos, anunciou o filho primogénito, citado pelos ‘media’ norte-americanos.
Eleito para a Casa Branca em 1976, vencendo o então Presidente Gerald Ford por uma margem de votos tangencial e num país ainda marcado pelo escândalo “Watergate”, que forçou Richard Nixon a demitir-se, Carter assumiu o cargo de 39.º Presidente dos Estados Unidos em janeiro de 1977, que manteve apenas por quatro anos, perdendo para Ronald Reagan as eleições de 1981.
O político democrata, que votou nas últimas presidenciais norte-americanas, realizadas em 5 de novembro, tinha sido submetido a tratamentos para tentar travar uma forma agressiva de melanoma, que se metastizou ao fígado e cérebro.
Retirado da vida pública há anos, Jimmy Carter encontrava-se sob cuidados paliativos na sua casa em Plains desde fevereiro de 2023. A última aparição pública aconteceu em novembro de 2023, durante o funeral da mulher, Rosalynn.
Comentários