A dirigente, que é vereadora da Educação e Cultura na Câmara Municipal de Braga, confirmou a sua demissão e manifestou também "indisponibilidade pessoal e política de continuar num terceiro mandato" naquela autarquia.

"Os motivos são vários num quadro de afastamento político do partido a nível local e de manifesta indisponibilidade pessoal para continuar", justificou.

Lídia Brás Dias foi eleita vogal da Comissão Executiva do CDS-PP, órgão mais restrito da direção centrista, no congresso de janeiro do ano passado.

No Conselho Nacional do último sábado, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, anunciou que "todos os membros" da direção do partido "serão candidatos nas próximas eleições autárquicas, mostrando o seu total compromisso com o partido e a sua absoluta disponibilidade para contribuir para o sucesso do CDS".

Depois de várias saídas de membros da direção no início do ano, que começou com a demissão do ex-vice-presidente Filipe Lobo d'Ávila, em 05 de março foram aprovados em Conselho Nacional os novos dirigentes, entre os quais o vice-presidente Pedro Melo e uma dezena de vogais da Comissão Política Nacional.