A oferta pública de aquisição de imóveis no âmbito do “1.º Direito” foi publicada em Diário da República na terça-feira, tendo os empreiteiros 30 dias para apresentarem as propostas.
“O que estamos a dizer ao mercado é que temos um terreno da Câmara Municipal que tem uma potencialidade para construir em quase quatro mil metros quadrados. Nós garantimos que adquirimos 21 fogos, mas se quiserem construir 30 ou 35 podem fazê-lo”, explicou à agência Lusa o vice-presidente da Câmara de Vouzela, Carlos Oliveira.
Segundo o autarca, a Câmara garante a compra de 21 fogos habitacionais (três T1, nove T2 e nove T3) pelo valor máximo de 2.658.750 euros e os empreiteiros terão de colocar os restantes à venda no mercado.
O investimento de 2.658.750 euros acontecerá na sequência de um acordo de colaboração celebrado entre o município e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, no âmbito da Estratégia Local de Habitação e do “1.º Direito” (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência).
Os três critérios usados para escolher a melhor proposta serão o maior número de fogos a construir e o preço e o prazo de construção mais baixos.
“Privilegiamos a rapidez na construção para darmos uma habitação mais digna às pessoas no prazo mais curto possível”, justificou Carlos Oliveira, apontando como ideal ter as habitações prontas no prazo de “um ano, no máximo dois”.
A aquisição dos 21 fogos é apenas uma das modalidades previstas na Estratégia Local de Habitação de Vouzela.
Carlos Oliveira estimou que, nos próximos anos, este concelho do distrito de Viseu tenha mais de cem habitações disponíveis.
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