Moscovo, que iniciou a invasão ao país vizinho em 24 de fevereiro, recrutou nos últimos dias combatentes da Síria com a expectativa de que possam ajudar na tomada de Kiev, afirmaram quatro fontes do governo dos Estados Unidos ao jornal.
A Rússia entrou na guerra civil síria em 2015 ao lado do regime do presidente Bashar al-Assad. O país acumula mais de uma década de um conflito marcado por combates urbanos.
Um funcionário do governo dos Estados Unidos afirmou ao Wall Street Journal (WSJ) que alguns combatentes já estão na Rússia, a preparar-se para entrar em batalha na Ucrânia, embora não tenha ficado claro quantos foram recrutados.
As fontes não revelaram mais detalhes, sendo que há já estrangeiro no conflito ucraniano a combater pelos dois lados.
O presidente da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, um ex-rebelde que se tornou aliado do Kremlin, compartilhou vídeos de combatentes chechenos que se juntaram ao ataque à Ucrânia, e afirmou que alguns foram mortos nos combates.
Já de acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, quase 20 mil voluntários estrangeiros viajaram para o país para unir-se às forças do seu país.
A capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país, ainda estão sob controlo do governo ucraniano, enquanto a Rússia assumiu o controlo da cidade portuária de Kherson e intensificou os bombardeamentos a centros urbanos ao longo da Ucrânia.
A invasão russa, no 12º dia, provocou a fuga de mais de 1,5 milhão de pessoas do país no que a ONU chamou de crise de refugiados de maior velocidade na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
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