“Apelamos à República Popular Democrática da Coreia (nome oficial do Estado norte-coreano) que se abstenha de mais atos desestabilizadores”, salientou esta quarta-feira o Comando Indo-Pacífico dos EUA em comunicado.
A mais alta autoridade militar dos EUA na região, apenas atrás do Presidente e secretário da Defesa, assegurou que está em contacto permanente com as autoridades do Japão e da Coreia do Sul para avaliar a situação.
O Comando também garantiu que o compromisso de defesa de ambos os países continua “blindado”.
O disparo do míssil ocorre duas semanas antes do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitar Seul, onde se irá encontrar com o novo Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, que já se comprometeu a endurecer a posição do país face à Coreia do Norte.
A Coreia do Norte disparou esta quarta-feira “um projétil não identificado” em direção ao leste, segundo os chefes do Estado-maior Conjunto da Coreia do Sul.
O Ministério da Defesa do Japão disse que a Coreia do Norte disparou um possível míssil balístico, sem fornecer mais explicações.???????
As autoridades sul-coreanas identificaram este lançamento como mais um teste de míssil balístico por parte da Coreia do Norte, alertando que representa “uma grave ameaça” para a paz e segurança da região e uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que proíbem qualquer lançamento balístico por aquele país.???????
?Este é 14.º lançamento realizado por Pyongyang desde o início do ano e ocorreu a menos de uma semana da tomada de posse do Presidente sul-coreano, Yon Suk-yeol, que prometeu ser mais restrito em relação ao vizinho do Norte.
Em março e pela primeira vez desde 2017, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental.
O regime norte-coreano afirmou que continuava a desenvolver um arsenal nuclear, ignorando as propostas de diálogo dos Estados Unidos.
Observadores indicaram que nos últimos meses imagens obtidas por satélite mostram sinais de que o Norte está a preparar-se para um teste nuclear em instalações no nordeste do país.
Na semana passada, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, exibiu vários mísseis durante um desfile militar em Pyongyang, prometendo desenvolver o arsenal ao “ritmo mais rápido possível”.
Kim avisou que o Norte ia utilizar proativamente as armas nucleares se os interesses do país fossem ameaçados.
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