“O vencedor deste ano para Capital Europeia da Inovação é Atenas”, disse o comissário europeu para a Ciência e Inovação, Carlos Moedas, que falava na atribuição do prémio da Comissão Europeia, no palco principal da Web Summit, no Parque das Nações, em Lisboa.
Na apresentação do título, que é atribuído pela quarta vez consecutiva, Carlos Moedas indicou que o prémio monetário, de um milhão de euros, “é tão grande como o Prémio Nobel”.
“Reconhece projetos inovadores que ligam pessoas, ideias, cidades e países”, adiantou.
No ano passado, a vencedora foi a cidade de Paris, que “usou o prémio para criar uma escola diferente, uma escola multicultural”, observou Carlos Moedas.
Recebendo o prémio, o presidente da Câmara de Atenas, Giorgos Kaminis, salientou que, com a distinção, “Atenas mostrou que a inovação também pode ser acessível”.
“É uma mensagem sobre o tipo de Europa que queremos: uma Europa aberta, solidária e inclusiva, mas sobretudo uma Europa ativa em questões cívicas”, adiantou.
Lisboa era uma das 12 finalistas ao prémio Capital Europeia da Inovação.
Além da capital portuguesa, concorreram Aarhus (Dinamarca), Antuérpia (Bélgica), Atenas (Grécia), Bristol (Inglaterra), Gotemburgo (Suécia), Hamburgo (Alemanha), Leuven (Bélgica), Madrid (Espanha), Toulouse (França), Umeå (Suécia) e Viena (Áustria).
Podiam concorrer cidades com mais de 100 mil habitantes, localizadas num Estado-membro da União Europeia ou país associado no âmbito do Programa Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação da União Europeia.
Os candidatos foram avaliados pela forma como executam soluções inovadoras para os desafios da sociedade.
A Web Summit decorre até quinta-feira no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações.
Para esta edição, a terceira em Lisboa, a organização já prometeu “a maior e a melhor” de sempre, com novidades no programa e o alargamento do espaço, sendo esperados mais de 70 mil participantes de 170 países.
O evento nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Portugal e desde essa altura terá gerado um impacto económico de mais de 500 milhões euros.
Inicialmente, estava previsto que a cimeira ficasse por apenas três anos, mas em outubro deste ano foi anunciado que o evento continuará a ser realizado em Lisboa por mais 10 anos, ou seja, até 2028, mediante contrapartidas anuais de 11 milhões de euros e a expansão da FIL.
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