"Claro que espero que haja continuidade política, estes não são assuntos de natureza partidária, mas antes matérias nacionais em relação às quais gostaria que houvesse uma convergência muito grande de trabalho político, económico, social e institucional", declarou Pedro Passos Coelho à agência Lusa à entrada para a sessão de abertura da Web Summit, no pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Pedro Passos Coelho disse ter "as melhores expectativas em relação à Web Summit, que é um resultado de um trabalho que começou há bastante tempo, um ano e meio, ainda na altura em que liderava o Governo".
O presidente do PSD acrescentou que, durante o executivo PSD/CDS-PP, quem liderou o processo de trazer para Portugal a Web Summit foi o seu vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, "em íntima associação com a AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal] e depois com uma grande adesão da Câmara Municipal de Lisboa".
"Hoje temos a possibilidade de materializar este evento, que tem um significado tremendo, quer no que respeita ao relevo que dá à economia digital, quer em termos de dinamismo, sobretudo de gente mais nova que cria empresas em quase todos os setores", frisou.
O líder social-democrata reforçou depois que Portugal "precisa de jovens empresas, com muito dinamismo, que consigam trazer novo financiamento e mais inovação". "Congratulo muito todos aqueles que tornaram possível este evento em Lisboa. Na altura, Lisboa concorreu com outras cidades capitais europeias", disse.
Pedro Passos Coelho afirmou ainda esperar que a Web Summit "possa ser um exemplo que permaneça em Portugal por muitos anos, porque isso terá um significado e um impacto grande na economia nacional".
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