Morta aos 36 anos num acidente de viação em Paris em 1997, quando os filhos tinham 15 e 12 anos, respetivamente, a princesa estava divorciada há um ano do príncipe Carlos, herdeiro do trono.
A cerimónia foi privada e discreta, limitada a 30 pessoas devido às restrições da pandemia covid-19, e implicou que o príncipe Harry tivesse de cumprir quarentena após a viagem dos Estados Unidos, onde vive com a família.
A estátua, que mostra a Princesa acompanhada por duas crianças, é da autoria de Ian Rank-Broadley, encomendada em 2017 pelos dois irmãos, e vai ficar numa parte rebaixada dos jardins do palácio, onde Diana residiu, que seria um dos seus locais favoritos.
O objetivo da escultura é refletir “o afeto, a elegância e energia” da princesa, refletindo o trabalho dela e impacto que teve em várias áreas, incluindo na campanha pela remoção de minas terrestres em Angola, refere um comunicado.
O jardim foi redesenhado com um novo relvado e novos canteiros de flores, incluindo rosas, verónicas, tulipas, dálias e alfazema.
Membros da família de Diana estiveram presentes, bem como a mulher de William, Katherine, mas não o príncipe Carlos nem a mulher de Harry, Meghan, que deu à luz recentemente da segunda filha do casal, Lilibet.
A chamada “Princesa do Povo” já tinha tido outras homenagens, nomeadamente o Diana Memorial Fountain, uma fonte de água no Hyde Park reaberta hoje após algum tempo encerrada, e o parque infantil Diana Memorial Playground, em Kensington Gardens.
Mais de 24 anos após sua morte, o culto à “Lady Di”, continua vivo: um carro que lhe pertenceu foi leiloado por cerca de 60.000 euros esta semana e ainda é considerada um ícone da moda, sendo os seus vestidos regularmente motivo de exposições.
Para além da homenagem à mãe, a imprensa britânica e comentadores têm salientado o evento como uma oportunidade para os dois irmãos apaziguarem a crise causada pela saída de Harry das suas funções como membro da família real e pelas revelações surpreendentes que fez durante uma entrevista com Meghan Markle à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, transmitida em março.
O duque e a duquesa de Sussex chocaram sobretudo ao sugerir que um dos membros da família teria feito um comentário racista ao questionar, antes do nascimento, sobre a cor da pele do primeiro filho do casal, Archie.
Os membros da família real “absolutamente não são racistas”, respondeu o príncipe William, questionado pouco depois durante um evento oficial.
Os dois irmãos reuniram-se brevemente em abril, durante o funeral do príncipe Filipe, marido da rainha Isabel II.
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