Chama-se Willis Gibson e parece que fez o que ninguém tinha conseguido: congelar o jogo Tetris com uma pontuação de 999999. Até agora, apenas robôs com inteligência artificial tinham forçado o jogo a entrar no "ecrã de morte", onde os blocos caem tão rapidamente que o próprio jogo não consegue continuar — e termina.

"Nunca foi feito por um humano antes. É basicamente algo que toda a gente pensava ser impossível até há um par de anos", afirmou Vince Clemente, presidente do Campeonato Mundial de Tetris Clássico, ao New York Times.

Para chegar à perfeição, Willis pratica bastante: joga cerca de 20 horas por semana. No dia da vitória, ao fim de 38 minutos, achou que era só mais um dia em que não conseguia bater o Tetris, conta o The Guardian.

Num vídeo que documenta o momento, o adolescente conhecido online como Blue Scuti atinge o nível 157 — identificado no ecrã como 18, por questões técnicas —, mas diz "Oh, falhei", por acreditar que um bloco mal colocado arruinou a sua performance. Contudo, o jogo recupera e, à medida que os blocos caem, Willis só tem um pedido:"Por favor, crashe".

E conseguiu: surgiu outra linha completa e os pontos chegaram aos 999999, o máximo possível. "Ó meu Deus! Sim! Vou desmaiar. Não sinto as minhas mãos", disse em êxtase.

Willis, que joga Tetris de competição desde 2021, dedicou a vitória ao seu pai, Adam, que morreu no mês passado.

O jogo Tetris foi inventado pelo engenheiro de software Alexey Pajitnov e lançado pela Nintendo Entertainment System em 1989.