O nível de vida na China aumentou consideravelmente desde a década de 1970 e hoje é um mercado gigantesco com centenas de milhões de consumidores de classe média, seduzidos pelas multinacionais estrangeiras.

No entanto, as diferenças de riqueza são significativas. Embora a China tenha o recorde mundial de bilionários em dólares, só no ano passado o país erradicou oficialmente a pobreza absoluta.

Numa reunião dedicada à economia, o presidente chinês pediu uma redistribuição "razoável" das riquezas que "beneficie a todos", informaram os media estatais.

Pelo interesse da igualdade social, medidas devem ser tomadas para "aumentar os rendimentos dos grupos de baixa renda" e "ajustar os rendimentos excessivos", disse Xi Jinping, segundo um balanço da reunião.

"A prosperidade comum é a prosperidade de todos, não de apenas algumas pessoas", disse ainda o presidente chinês.

Não ficou claro de que forma o presidente planeia alcançar este objetivo, mas as suas diretrizes marcam o tom das prioridades do país para os próximos meses — uma das hipóteses avançadas pela agência Xinhua passa pela taxação da riqueza.

A reunião também pediu uma maior igualdade na educação, já que os altos custos das aulas privadas de reforço são cada vez mais criticados.

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