O velório decorre desde as 16:00 naquele antigo museu, por onde já passaram centenas de pessoas, entre amigos e anónimos.

A fila de pessoas para entrar no local, e prestar uma última homenagem ao músico, estende-se por vários metros acima na Calçada da Ajuda.

Entre os que quiseram marcar presença estiveram vários admiradores dos Xutos & Pontapés, que se fizeram notar envergando lenços, casacos, camisolas e cachecóis com referências à banda rock.

Os músicos Manuel João Vieira, Samuel Úria, Sandra Baptista, Nuno Rafael, Pedro Gonçalves, Gimba, Jel, o editor David Ferreira, o produtor Ramon Galarza, a empresária Roberta Medina, o promotor Nuno Brancaamp e o realizador Joaquim Leitão foram algumas das pessoas ligadas à música que estiveram presentes.

"Parece mentira que tenha morrido", disse Manuel João Vieira aos jornalistas, enquanto Jel recordou "um amigo" "que deixa um vazio".

"Esteve presente nos bons e nos maus momentos. É como se fosse da família", disse à Lusa Elsa Caleira, fã dos Xutos, esclarecendo que nunca conheceu Zé Pedro, mas viu mais de 200 concertos do grupo.

Pelo velório passaram pessoas novas e mais velhas, famílias com crianças e curiosos. A rua em frente ao antigo museu não foi cortada, mas há agentes da polícia a orientarem o trânsito e a circulação de pessoas.

Do outro lado da rua, passam autocarros e tuk-tuks com turistas, grupos de estrangeiros que circulam, entre a indiferença e a curiosidade, por uma das zonas mais turísticas de Lisboa.

O funeral do guitarrista Zé Pedro, fundador dos Xutos & Pontapés, realiza-se no sábado para o cemitério dos Olivais.

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