Numa mensagem divulgada através da sua página oficial na rede social Telegram, acompanhada por um curto vídeo com o encontro entre os governantes na Moldova, o chefe de Estado ucraniano sublinhou, em particular, a “disponibilidade de Portugal para participar na formação de pilotos ucranianos”.

“Agradeço o apoio abrangente e consistente à Ucrânia por parte do Governo de Portugal - militar, político e humanitário”, frisou Zelensky.

“A assistência de Portugal é extremamente importante para conter a agressão da Rússia e restaurar a soberania e integridade territorial da Ucrânia”, acrescentou, na sequência do encontro à margem da cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia (UE) e de outros países, agora focada na paz e energia.

Também o primeiro-ministro português reagiu através do Twitter ao encontro com Zelensky, garantindo o apoio “militar, político, diplomático e humanitário”.

“Continuamos lado a lado com a Ucrânia na defesa da sua integridade territorial e do direito internacional, e na procura de uma paz justa e duradoura. Para isso ser possível, a Rússia não pode ganhar esta guerra”, sublinhou António Costa.

Na Moldova, Volodymyr Zelensky solicitou um convite explícito para a Ucrânia se juntar à Aliança Atlântica, sublinhando também a importância de proteger os céus ucranianos com os caças F-16 que a Ucrânia tem vindo há meses a solicitar aos seus aliados.

O Presidente ucraniano propôs também na cimeira a criação de um escudo de defesa antimíssil com aviões e defesas aéreas modernas para proteger os céus de todo o continente europeu.

Em declarações à imprensa portuguesa no final da segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, António Costa destacou que os aliados da NATO estão a ultimar uma “posição coletiva” sobre o futuro da Ucrânia na Aliança Atlântica.

Salientando que a questão da integração da Ucrânia na NATO “não se coloca para já”, António Costa defendeu que “a melhor forma de garantir uma paz justa e duradoura, após terminar a ofensiva militar, é em função daquilo que for a negociação dos termos de paz”.

“Infelizmente, estamos muito longe ainda dessa situação”, adiantou o primeiro-ministro, lamentando ainda os “ataques violentíssimos contra Kiev”, registados hoje.

António Costa destacou também aos jornalistas a disponibilidade de Portugal em dar formação a pilotos ucranianos na utilização dos caças F-16, apontando que para já não há disponibilidade para enviar aeronaves.

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