“O mundo tem sistemas de defesa aérea e capacidades suficientes para produzir armas para a defesa”, disse Zelensky, acrescentando que estas “armas são necessárias aqui [na Ucrânia] para salvar vidas”.
O chefe de Estado ucraniano afirmou que “decisões” sobre o envio deste material militar “são necessárias agora e não depois, algum dia”, pois é preciso oferecer segurança “às pessoas que sofrem ataques terroristas dia e noite”, numa referência aos recentes ataques russos contra os centros urbanos, como os que ocorreram em Odessa.
Mais cedo, na quarta-feira, o exército russo atacou Odessa no momento que Zelensky e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, faziam uma visita a este importante porto do sul da Ucrânia.
Uma fonte da Marinha ucraniana disse aos meios de comunicação locais que pelo menos cinco pessoas morreram nesse ataque.
Zelensky e Mitsotakis contaram, numa conferência de imprensa conjunta, como viveram o momento da explosão. O primeiro-ministro grego disse estar chocado com o que aconteceu, enquanto Zelensky acusou a Rússia de atacar civis.
Segundo a televisão privada grega, a explosão ocorreu a menos de duzentos metros da delegação em que viajavam os dois líderes.
Os dois dirigentes participaram numa cerimónia de homenagem às 12 vítimas, incluindo cinco crianças, do recente ataque russo a uma zona residencial de Odessa, no passado fim de semana.
A visita do primeiro-ministro grego a Odessa, a quarta maior cidade da Ucrânia, não foi anunciada oficialmente, como acontece com a maioria das visitas de líderes internacionais ao país, por razões de segurança.
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