"Se eles amam tanto o seu país e odeiam tanto outros países, deixem que tirem as suas férias dentro do próprio país e que continuem a apoiar a sua autocracia", acrescentou.

A intervenção virtual de Zelensky foi a primeira dirigida à América Latina. Em julho, os países do Mercosul - Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - não cederam a palavra ao líder ucraniano durante uma cúpula do bloco em Asunción, por falta de consenso sobre o seu pedido de participação.

"É importante para nós que os países da América Latina saibam a verdade e compartilhem essa verdade com outros", disse o presidente, referindo-se à ofensiva russa na Ucrânia.

Na América Latina, Cuba é um destino frequente para os viajantes russos. No começo de março, cerca de seis mil russos foram deslocados da ilha do Caribe pelo bloqueio internacional a aviões de seu país, devido às sanções contra Moscovo.

Anteriormente, na República Dominicana, outros 14 mil turistas russos e 1,9 mil ucranianos ficaram retidos devido à guerra entre os países.

Zelensky também denunciou que a Rússia tenta inibir o contato da Ucrânia com os países da América Latina e da África.

A América Latina e o Caribe enviam para a Rússia, Ucrânia e Bielorrúsia, em média, apenas 0,6% das suas exportações, segundo dados da Comissão Económica para a América Latina e o Caribe, salientando que Paraguai, Jamaica e Equador seriam os mais afetados por um possível encerramento desses mercados.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.